Preocupado com o ritmo da atividade econômica - nessa semana, o mercado reduziu a projeção de crescimento no ano para 0,79% -, o Banco Central anunciou nesta quarta-feira, 20, uma mudança nos depósitos compulsórios a prazo e nas regras para os bancos. Juntas, as medidas representam uma injeção de cerca de R$ 25 bilhões no mercado de crédito em empréstimos e financiamentos.
Segundo o Banco Central, a medida foi adotada “dando continuidade às medidas de distribuição da liquidez na economia”. As mudanças são uma forma de incentivar a economia após o impacto da alta dos juros e queda da confiança de empresários e consumidores.
Por regra, os bancos têm de recolher parte do dinheiro depositado a prazo por clientes e deixá-lo no Banco Central, no chamado compulsório à prazo. Exemplos de depósitos a prazo são CDBs, RDBs, LCAs e outros. Como compensação, o dinheiro do banco que fica parado no Banco Central é remunerado pela taxa básica de juros Selic.